Alguns pequenas mudas, outros crescendo forte feito arbustos, outros já florescendo
Imenso amor, carregado de lembranças
Pedacinhos de nossa história
Sementes do nosso futuro
Em cada rostinho, um suspiro de felicidade
Como Deus pode ser tão perfeito e generoso?
Tamanha emoção, tê-los por perto
Uma trama de coisas boas
Entrelaçando almas
Ao pegar Davi no colo, lembro de Rafa
No imenso sorriso de Sofia, brinca Felipe
No abraço de João, gargalha Caio
Mergulho no azul de Laura, fruto meu
e percebo o quanto de Mari, Jô, Pedro, Thiago e Flávia
Volto no tempo, cheiro de jaca, goiaba, maresia
Vô Deco e a mais querida Maria
Bolinho de chuva, café com leite
Farofa de viva o vovô
vira lata, papagaio, gansos
Coelhinhos coloridos, procurando ovos
Brinquedos de sucata
Bolsa de papel, telefone sem fio
Oficinas de Chico, de Anita
Passeios no carrinho da Cali
A macacada de Flávio, que canta doce
Entre linhas, palavras, textos, o palco de Eliana
Aulas de aulas e de vida de Elenira
A sensação de que a cortina nunca baixa
As luzes não se apagam
E agradecemos a Vicente, Vera e Zéllo
pela existência, ensinamentos, convivência
e a Jú, Chico, Paulo, Dani,
Ariana, Toninho
por continuarmos existindo
por termos motivos pra sorrir
e amar, amar, amar...
Ai Julijú, meu amor! Me fez chorar de saudade, de alegria de gratidão pela benção que nos foi dada.... E me fez morrer de vontade de comer jaca! Obrigada lindinha por escrever tão belamente, tão emocionadamente e me esquentar por dentro com tanto amor e ternura! Amo vc e amo nossa família!
ResponderExcluirReli pela terceira vez. Essa crônica cabe perfeitamente nas saudades da casa da Otília, de lembranças maravilhosas, e acredito que qualquer pessoa que viveu no meio de crianças, sente-se transportada para um tempo que de tão bom, nunca deixará de existir, continua na memória e na sequência natural da vida através de novos rostinhos, tão parecidos com esses que agora se tornaram adultos.
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