terça-feira, 26 de junho de 2012

o amor...

O amor...
   Sempre fui uma pessoa que sofri por amor, faz parte de mim...apaixonada de mais... por tudo...pela vida, pelas pessoas. Comecei a namorar muito cedo, mas mesmo assim não aprendi a me preservar... sempre me entrego, me jogo... afe. Mas acho bom assim, grandes emoções sempre permearam minha vida. E do que valeria a vida se não tivéssemos riscos! Isso aprendi: a aceitar mais os riscos! E se é pra sofrer um pouco, que seja!!
    Dos meus 34 anos, outro dia fiz as contas, passei 20 comprometida! Não sei bem porque fiz esta conta, mas o fato é que é verdade! Não me arrependo, nem me vanglorio disso, "o importante é que emoções eu vivi". Dividi momentos com pessoas muito bacanas, tenho bastante coisa pra lembrar e saudar e algumas que podia esquecer completamente, mas não faz meu tipo, ignorar, apagar da memória, prefiro aprender com os erros meus, dos outros e seguir em frente!
   Sempre acreditei que não precisamos viver as coisas pra saber o que elas podem causar, a gente pode aprender muito bem observando, mas mesmo assim tive que passar e sentir na pele alguns aprendizados, como todos. Sou uma pessoa que sempre tenta não fazer pros outros o que não gostaria que fizessem pra mim.  Esta é minha filosofia de vida! Mas tinha uma dificuldade de aceitar que esta era a minha filosofia, não dos outros, e não dá pra incutir na mente alheia uma filosofia tua, isso também aprendi e continuo  aprendendo.
  O mais importante de tudo, pra mim, nesta minha vida, que é uma busca pelo meu melhor é o perdão. Não o perdão falado, da boca pra fora, perdoar se calando, resignando, mas o perdão verdadeiro. Acho que depois do passo de assumir os nossos erros e observar os dos outros, devemos nos permitir errar, permitir que os outros errem também e perdoar. Primeiro nós mesmos, para depois conseguirmos tranquilidade para poder perdoar as derrapadas alheias. Sempre fui uma pessoa fiel, quero que entendam bem que não estou falando de traições, picuinhas, o que trato aqui são atitudes que nos fazem mal, nos angustiam tanto nossas, como dos outros, pois ninguém consegue ser perfeito sempre. 
   Este exercício do perdão me faz um bem danado! Avaliar nossas atitudes, onde erramos, onde o outro errou, sem colocar o dedo na cara de ninguém, apenas olhar e aprender. E pesar, sempre. Esta também ajuda, no perdão. O quanto aquela atitude significa num conjunto. Isso é legal também, tipo o quanto aquilo merece sua atenção, desgaste de energia. Às vezes nem vale a pena.  Uma vez conversando com uma amiga de minha mãe, muito querida, que considero minha amiga também, desabafei sobre uma grande angústia que estava me incomodando num relacionamento. Ela me respondeu com muita sabedoria: "Não tome nenhuma decisão que você não consiga levá-la adiante". Tipo - Você deseja terminar tudo? Está certa desta decisão? Conseguirá levá-la adiante? O quanto esta angústia é maior do que o amor que você sente? Eu achei bacana! Realmente a gente encana em coisas que às vezes são tão pequenas perto de tudo que está em volta e a gente se deixa tomar por um único fato ruim.
  Certamente não existem fórmulas para um relacionamento dar certo, e hoje acredito que todos deram, no tempo que deviam dar. " Ah! Terminei, não deu certo!" - Isso não existe! Deu sim, no tempo que durou, deu! Como não? Foi a sua história?
   Outra coisa que nunca acreditei é que o amor acaba! Não tive vááááááááááários relacionamentos! Tive poucos, porém longos! E o que pude notar, nesta minha pequena experiência de vida, é que o amor não acaba, ele se transforma. A paixão sim pode acabar, mas o amor, quando é verdadeiro, não acaba. Deixa de ser um amor de homem, mulher, abranda, mas o respeito, o carinho e o desejo de que tudo corra bem pra pessoa nunca me abandona. Não consigo ter raiva de quem viveu do meu lado. Acho isso formidável. Por isso, talvez que ache estes "exercícios" de peso, de perdão, de assumir e de permitir errar, muito bons! Pra mim funciona, acho que me leva a encarar com serenidade, tranquilidade estas transformações.
      Mas não era você que amava de mais, que não se preservava, se jogava de cabeça?? Sim, mas construi técnicas para  melhor aproveitar as situações, sem traumas. Agora a paixão, ah esta me derruba! hahahaha. As platônicas então, nem me lembre, tenho um certo histórico destas, também.  Costumo me intitular a "Manoela Carlas", escritora de novelas... porque me apaixono por um olhar, um sorriso, uma voz, uma única fala, um gesto... afffffe e escrevo um roteiro inteiro na minha cabeça, sinto, sofro,interpreto,  batuco: tum tum tum tum....
      Muito bom! Bom de mais poder viver intensamente, com amor!! Perco amores, ganho amigos, ganho amores, ganho amigos. Ah! que mal tem nisso? Bora ser feliz e pronto! Amor é pra ser amado, paixão é pra ser vivida!! O que não podemos cultivar, nem deixar brotar é o ódio, o rancor, a magoa, o mal.  E vamos nos permitir! Pode entrar felicidade, a casa é sua! 
E  se um dia ouvir, como eu ouvi, que de todos os anos que passamos juntos você só foi amada, amada mesmo em 1\4 deles, você possa responder de peito aberto: Azar o seu! Porque te amei de mais e todo tempo que estive contigo!!! 
       Bora?



p.s: música que sugiro - http://www.youtube.com/watch?v=RbPRn8dxy-w


.. pra mim, uma das mais lindas músicas de amor!





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